Tenho de decidir o que fazer.
Assim se apresenta a vida, decisões.
Posso seguir um caminho fácil, outro mais dificil, mas não posso continuar aqui. Não é sustentável continuar a viver aqui, já não faço parte deste tempo. E se avanço e me perco? Não quero ter de decidir agora. Posso dormir mais um dia abrigado do mundo?
Agora a vida é minha, pela primeira vez a vida é minha, dependo só de mim, e nunca me senti mais inseguro. Crescer custa muito, demais para um rapaz que descobre todos os dias o amor. Mão vem cuidar de mim e deixa-me o jantar feito. Tenho medo de cair num abismo, de cair sozinho e não ter corajem ou força de me levantar.
Ainda sonho com ribeiros e florestas, desencantadas de magia, mas cheias de sonho e de vontade humana. E assim não posso andar. À mínima chuva fico irremedíavelmente nostálgico, e se vejo folhas verdes molhadas viajo. O silêncio ainda me afecta tanto, ainda sou tão sentidos.
Ter de decidir dá-me dor de cabeça. As decisões têm pouco de liberdade. sinto-me preso por poder escolher. Porque não posso ser tudo? Eu quero ser tudo e provar todos os sabores.
Este verão está péssimo para decisões. Odeio o calor, não é nada romântico nem nostálgico como eu gosto/sou.
Recuso-me a decidir agora!
Vou permitir, por enquanto, tempo para indecisões. Se ao menos fosse Outono
As fotografias
terça-feira, junho 27, 2006
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