As fotografias

sexta-feira, junho 30, 2006

quatro faces: Ana Rosa

Tu salvaste-me.

Sem rodeios posso dizer que te amo. Tão simples quanto isto, e nada poderia ser mais verídico. Sem a confusão de namoros pelo meio, sem constrições de sangue, o nosso amor é o mais puro.

És a materialização do meu ideal de mulher. Sem adjectivos pomposos o teu nome revela por si só a simplicidade aparente, a pureza no acto da revelação. Ana. Nada neste mundo pode ousar sequer ser tão cândido quanto a nome Ana. Nada, de índole imprivisivel ou constante, se pode aproximar de ti. Ninguém cabe em ti, tu própria quase que não te adequas ao mundo, és no entanto perfeita pelas tuas imperfeições que te tornam "vivivel".

Nós dois á chuva em Veneza enquanto corremos e gritamos Miguel Ângelo pelas ruas quase desertas de uma cidade que mergulhava no Inverno. Provarmos as lágrimas salgadas um do outro quando, em plena ousadia de julgarmos a perfeição, chorassemos em frente da pietá. Há ainda tanto para ver, e recuso-me a ter de ir sozinho.

A tua preocupação para com os outros é imensurável, trazes sempre um sorriso a qem não tem, roubando um pouco de felicidade do teu coração. Aproveitei-me da situação que se criou e resolvi explorar-te. A melhor coisa da minha vida. Descobri uma amiga sem qualquer receio.

Um sonho: Tu e Eu. Um jardim em Itália. Sol. Fontes e mais fontes. Uma saia verde (tu) e uma t-shirt azul clara (eu). Quero ser feliz contigo.

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